Olho no espelho e não reconheço quem vejo. É como se, me pusesse a analisar um quadro... Uma pintura, há muito modificada e envelhecida pelo tempo. Mas muitas destas marcas, recordo, foram deixadas no quadro por antigas "donas". E então me vejo ali, parado, inerte como uma obra desvalorizada pelo tempo. Uma obra a espera de um lance... A espera da próxima "dona" que deixará um dia, ainda mais marcas neste pobre quadro.
Fábio Baptista
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