Eu aprendi a ver o amor como as rosas. No começo precisa ser regado e cuidado todos os dias para que floresça e possa um dia desabrochar com todo o seu esplendor e beleza. Porém, ele precisa e deve, ser cuidado e regado todos os dias. Pois é, o amor dá muito trabalho. E talvez por isso mesmo tantos o deixam morrer. Eu mesmo já tive amores, que, tais quais as rosas eram lindos, porém depois de um tempo murcharam e por fim morreram. Porém houve um amor uma vez. Ele foi diferente, nunca passou de um pequeno botão de rosa. Nunca se abriu, apenas ficou ali, como um singelo brotinho. Talvez por isso mesmo, por nunca ter se aberto, também não murchou nem morreu. Permanece, ali, um brotinho.
Fábio Baptista
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